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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64774
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Título: | Diversidade genética em populações naturais de Anacardium occidentale L. e Anacardium humile A.St.-Hil |
Autor(es): | OLIVEIRA, Acalene Gonçalveis de |
Palavras-chave: | Anacardiaceae; Análise filogenética; Caracterização agronômica e citogenética |
Data do documento: | 29-Abr-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | OLIVEIRA, Acalene Gonçalveis de. Diversidade genética em populações naturais de Anacardium occidentale L. e Anacardium humile A.St.-Hil. 2024. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Anacardium occidentale L. e A. humile A. St. -Hil. são frutíferas pertencentes à família Anacardiaceae conhecidas, respectivamente, como caju e cajuí. Essas espécies apresentam ampla diversidade morfológica, com frutos e pseudofrutos apresentando formatos, tamanho e coloração diferentes. As relações filogenéticas entre A. occidentale, A. humile e as demais espécies do gênero ainda são obscuras, devido à ausência de uma filogenia, tornando difícil compreender a evolução do grupo. Além disso, as análises cariotípicas publicadas se limitam a contagens cromossômicas realizadas para A. occidentale, principal representante comercial do grupo. Assim, o presente trabalho teve o objetivo de analisar a diversidade genética de populações naturais de cajuís do Piauí, utilizando abordagens agronômicas, moleculares e citogenéticas, a fim de compreender sua diversidade e relações evolutivas. A abordagem agronômica contou com o emprego de descritores quali- e quantitativos para o pedúnculo (pseudofruto) e a castanha (fruto verdadeiro) em vinte e quatro acessos de A. occidentale e dois acessos de A. humile, revelando a existência de variabilidade genética significativa entre os germoplasmas estudados. O emprego de marcadores plastidiais e nucleares confirmou a natureza monofilética de Anacardium. Contudo, os marcadores utilizados não se mostraram eficientes para elucidar as relações filogenéticas entre as espécies, devido ao baixo polimorfismo. Doze acessos morfologicamente divergentes de A. occidentale, além dos dois acessos de A. humile revelaram estabilidade cariotípica, tanto no que diz respeito ao número cromossômico (2n = 40), quanto à distribuição de bandas CMA+ /DAPI- , localizadas na região terminal do braço curto de três pares cromossômicos. Adicionalmente, os resultados obtidos por meio da FISH revelaram que todos os acessos apresentaram três pares de sítios de DNAr 35S colocalizados com as bandas CMA+ /DAPIe um par de sítios de DNAr 5S localizados na região subterminal do braço curto de outro par cromossômico, sem colocalização com sítios CMA+ /DAPI- . O tamanho do genoma de A. occidentale e A. humile foram estimados por citometria de fluxo, revelando-se relativamente pequenos, com um valor médio de 0,44 pg/1C (435 Mbp), 0,44 pg/1C (434 Mbp), respectivamente. Tais dados sugerem a inexistência de variação citogenética intra- ou interespecífica significativa entre os acessos, não havendo indícios de poliploidia entre as matrizes estudadas. Outros marcadores devem ser empregados para esclarecer os limites taxonômicos e relações entre A. occidentale, A. humile e espécies irmãs, além de possível correlação entre a variação agronômica e uma estruturação genética da espécie. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64774 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal |
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